A Verdade Oculta: Como a História Foi Manipulada para Controlar a Consciência
No universo em que vivemos, energia é igual a informação. Nosso mental, moradia de como o nosso universo é interpretado pela nossa consciência, percebe o Todo através de arquétipos. Isso foi algo formalizado por Carl Jung. Quando tais informações saem da dimensão da abstração, interpretamos e formalizamos estas informações através desses arquétipos. Quando nos deparamos visualmente com objetos, cores e formas, nossa mente as interpreta de uma maneira muito padronizada. Quem nunca viu, por exemplo, o clássico arquétipo da águia sendo utilizado em palestras sobre liderança ou até mesmo por organizações governamentais e militares, não é mesmo?
Ocorre que, da mesma forma que um arquétipo pode ser interpretado de forma padronizada nos dias de hoje, ele pode ir mudando ao longo dos séculos e dos milênios. Por mais que no Todo acabemos vendo coisas que são “despadronizáveis” pelo homem ou até mesmo por outros seres galácticos com tecnologias mais avançadas.
A Transmutação da Cultura Humana
A cultura do ser humano acaba sendo transmutada através do tempo, principalmente quando estamos falando sobre interconexão social planetária. Nossa espécie surgiu no continente africano, acredite você na narrativa científica ou até mesmo na narrativa relacionada à teoria dos Annunakis. Surgimos naquela região em ambas as histórias contadas com presença de diversas evidências científicas. Neste mesmo continente surgiram muitos dos conhecimentos filosóficos esotéricos que encontramos no meio holístico. Muitos dos estudos passados de geração em geração têm como origem o antigo Egito, onde muitos dos conhecimentos esotéricos ainda se encontram misteriosos. Com o tempo, distorções foram criadas em cima de muitos desses valiosos conhecimentos. Isso fica explícito quando estudamos a época da Inquisição, onde aqueles que tinham posse de tais conhecimentos eram taxados como bruxos ou bruxas e acabavam sendo executados na fogueira. Por mais que tais conhecimentos já naquela época tivessem tido distorções em suas práticas ritualísticas, não é à toa que o conhecido “Vodu” nas últimas décadas foi muito difundido na cultura por filmes de Hollywood que apresentam os mesmos nos Estados Unidos ou até mesmo na Europa, fazendo com que no imaginário coletivo tais práticas tivessem surgido nesses locais, não na África.
Essas distorções citadas anteriormente acabaram por mistificar muitos dos conceitos originários. Citamos o continente africano, mas não precisamos ir muito longe, pois há alguns séculos atrás ocorreu de forma semelhante com os indígenas brasileiros. Em uma época na qual eles já se raspavam por questões de higiene e tinham uma conexão extremamente profunda com Gaia e sua natureza, até que os europeus chegaram a esta terra, em uma época em que tal consciência higiênica se diferenciava dos próprios indígenas brasileiros, sem contar com a religião, que acabou sendo imposta aos nativos.
A Fome de Poder e a Imposição do Medo
Compreenda que este artigo não tem como objetivo difamar a cultura de ninguém, apenas gerar uma reflexão. Muitos desses ocorridos históricos tiveram consequências na evolução tecnológica, moral e filosófica na qual nos encontramos hoje. Ocorre que, ao voltarmos para o passado e revermos muitas coisas, podemos refletir e fazer com que muitos dos valores sejam filtrados para que possamos passar apenas o que é bom para os nossos primogênitos que estarão herdando o planeta, acarretando em um futuro mais glorioso. Tais informações passadas anteriormente foram citadas apenas com o objetivo de contextualizar para que possamos entender de forma mais clara o que está por vir através deste artigo.
A interconexão social do ser humano foi uma etapa essencial para que pudéssemos transcender os arquétipos das bolhas nas quais diferentes etnias se encontravam nos devidos contextos daquelas épocas. Além do silogismo entre todos, que também nos auxiliou e continua nos auxiliando na evolução da nossa espécie, principalmente quando falamos do desenvolvimento do nosso córtex cerebral. Convidamos você a ler o nosso artigo sobre a importância da filosofia e do silogismo dentro do coletivo e como isso impacta significativamente e positivamente a nossa espécie.
Como infelizmente nem tudo são flores, e isso faz parte da nossa jornada como humanos, muitos dos valiosos conhecimentos metafísicos foram se perdendo durante os séculos que se passaram. É claro que hoje temos uma mente expandida, tendo em vista o conhecimento dos irmãos holísticos sobre multidimensionalidade, universos paralelos, seres extraterrestres, etc. Mas o homem, através da fome de poder sobre o próximo, acabou censurando muitas coisas valiosas que deixaram de ser passadas para frente e conservadas.
O Poder através do Medo
Como já é sabido no meio holístico, existe um gráfico chamado “A Escala de Consciência Hawkins”, onde o nível de consciência interligada ao nível de emoção é categorizada e nivelada através de pulsos por segundo. Lembrando que todo átomo vibra, e como toda a matéria que é feita de átomo vibra, a frequência emocional e consciencial do ser impacta diretamente no comportamento dos nossos átomos. Neste gráfico da Escala de Consciência Hawkins, vemos o medo como uma das frequências mais baixas do ser.
O que é o medo? O medo é uma resposta emocional a uma ameaça consciente ou inconsciente. Ele pode ser desencadeado por uma variedade de estímulos, desde perigos físicos imediatos até ameaças psicológicas. O medo prepara o corpo para a “luta ou fuga”, uma resposta fisiológica que aumenta a prontidão para enfrentar ou escapar do perigo. Esta emoção está relacionada à área do cérebro conhecida como “Complexo R” ou “Cérebro Reptiliano”, que é a área do cérebro que foi herdada da linha evolutiva dos répteis. Após a leitura deste, recomendamos a leitura de outro artigo que se encontra em nosso site que aborda o conceito do cérebro trino para ampliar este entendimento.
Um dos componentes fisiológicos inclui reações corporais como aumento da frequência cardíaca, sudorese, tremores e tensão muscular. Essas respostas são mediadas pelo sistema nervoso autônomo, particularmente pelo sistema simpático.
A compreensão sobre o efeito do medo no corpo humano é essencial para compreendermos como os antepassados não apenas anularam a capacidade da execução do verdadeiro poder que nossos antepassados tinham, mas como os “controladores” acabaram distorcendo muitos dos valiosos conhecimentos dos nossos ancestrais egípcios e até mesmo conhecimentos de uma era antes do próprio Egito antigo como conhecemos hoje em dia.
O Impacto do Medo nas Decisões e na Obediência
1. Redução do Controle Cognitivo
Quando uma pessoa sente medo, especialmente medo intenso ou prolongado, várias mudanças ocorrem no cérebro que podem afetar sua capacidade de tomar decisões racionais e autônomas:
- Ativação da Amígdala: A amígdala, responsável por detectar ameaças, se torna hiperativa, desencadeando a resposta de “luta ou fuga”. Isso pode levar a uma diminuição da atividade no córtex pré-frontal, a área do cérebro responsável pelo pensamento crítico e pela tomada de decisões racionais.
- Diminuição da Função Executiva: Com a atividade do córtex pré-frontal reduzida, a capacidade de planejar, avaliar opções e tomar decisões ponderadas é comprometida. Isso pode resultar em respostas mais impulsivas e menos racionais.
2. Obediência e Submissão
O medo pode levar a um estado de submissão ou obediência, especialmente quando a fonte do medo é uma figura de autoridade ou alguém percebido como poderoso:
- Mecanismos de Sobrevivência: Em situações de medo, o cérebro pode priorizar a sobrevivência imediata sobre a autonomia. Isso pode levar a comportamentos de obediência como uma forma de evitar punições ou danos.
- Condicionamento: Se uma pessoa é repetidamente exposta a uma figura que impõe medo, ela pode ser condicionada a obedecer automaticamente para evitar o desconforto ou a ameaça associada.
3. Influência Inconsciente
A obediência induzida pelo medo pode ocorrer de forma inconsciente, sem que a pessoa perceba plenamente o impacto que o medo está tendo em suas decisões:
- Respostas Automáticas: O medo pode desencadear respostas automáticas e instintivas, como a obediência, sem passar pelo processamento consciente.
- Internalização da Autoridade: Com o tempo, a pessoa pode internalizar a autoridade da figura que impõe medo, aceitando suas ordens ou direções como normais ou inevitáveis.
Exemplos e Evidências
1. Experimentos de Psicologia
- Experimento de Milgram: O famoso experimento de Stanley Milgram sobre obediência demonstrou que pessoas comuns podem obedecer a ordens de figuras de autoridade, mesmo quando essas ordens vão contra seus princípios morais, especialmente quando sentem medo ou pressão.
2. Contextos de Abuso
- Relações Abusivas: Em contextos de abuso doméstico ou psicológico, a vítima pode obedecer ao abusador como uma forma de minimizar o risco de violência ou retaliação, muitas vezes sem perceber plenamente a extensão de sua submissão.
A Origem da Filosofia e da Espiritualidade
Quando comumente pensamos na origem da filosofia, nossa mente frequentemente se volta para a Grécia. No entanto, a verdade é que o legado das práticas filosóficas surgiu no continente africano. Não apenas a verdadeira filosofia teve suas raízes na África, mas também a própria matemática e a moralidade começaram a sua evolução naquela região.
“A filosofia não nasceu na Grécia. Ela já existia na África e em outras regiões séculos antes. No Egito, há uma palavra, rekhet, que significa exatamente o que a palavra filosofia significa para os gregos: uma arte da palavra, do saber. Os Maias também tinham aforismos filosóficos. Há diferentes estilos de se praticar filosofia, mas há uma disputa política para que uma só voz filosófica fique conhecida, que é a voz do Ocidente, principalmente europeu.”
– Renato Noguera, doutor em filosofia pela UFRJ, em entrevista para O Globo, em 23-12-2015.
Ptahhotep foi um alto funcionário da quinta dinastia do antigo Egito que viveu aproximadamente no século 25 a.C. Ele era um homem muito sábio e dizia que praticava rekhet. O historiador congolês Théophile Obenga, grande estudioso na área de filologia, afirmou que a palavra ocidental correspondente da palavra rekhet é a própria filosofia, que veio ao mundo muito tempo depois. Há diversos registros históricos de que alguns filósofos gregos visitaram o Egito, tanto Platão quanto Pitágoras, entre outros, e dessa visita aprenderam muita coisa. A própria matemática era um fruto do egípcio Ptahhotep, que os gregos lá aprenderam e desenvolveram na Grécia.
Podemos fazer uma ligação direta entre o que foi desenvolvido pelos egípcios e o que se desenvolveu ao longo de séculos posteriores na Grécia. Na tradição de Kemet já existia uma tradição de recuperação de valores morais e dos profundos conhecimentos ditos e escritos no Egito antigo séculos antes do que se desenvolveu na Grécia a partir do século sexto a.C.
A clássica escola de Hermes Trismegisto é um grande exemplo que podemos citar neste artigo.
Não é porque a palavra filosofia é uma junção de philo + sophia (amor à sabedoria) que qualquer pessoa que seja amante desta prática seja um filósofo. A filosofia é muito mais do que isso, e é sobretudo algo que os gregos desenvolveram de maneira singular, que é fazer o pensamento voltar-se a si próprio, pensar sobre o ato de pensar de forma desligada das religiões, diferentemente do que ocorria no antigo Egito, onde a filosofia e a metafísica andavam lado a lado.
De forma nenhuma esse fato significa que a filosofia grega não tenha sido útil para a sociedade de alguma forma. Muito pelo contrário, a ciência da filosofia advinda da Grécia teve inegavelmente um impacto positivo para a evolução da nossa espécie. A Cura Cristalina acredita que avançaremos de forma extraordinária quando a ciência andar cada vez mais com a espiritualidade, questão que temos visto cada vez mais avançar. Acreditamos que a etapa da filosofia grega na nossa jornada como espécie foi muito importante. Lembremos que este artigo não tem como intenção passar ao leitor uma visão de rivalidade entre regiões ou culturas ancestrais. Trata-se de uma busca por aquilo que nós acabamos por perder por causa das distorções nas quais estamos abordando neste artigo.
O Método Socrático tem se mostrado cada vez mais importante no debate público, seja no campo político ou até mesmo no universo holístico, pois no momento presente na qual este artigo está sendo escrito, fica cada vez mais evidente como o mundo, principalmente o Brasil, tem tido uma carência exacerbada de senso crítico ao ponto de muitas pessoas acabarem caindo na armadilha de defenderem ideias não por motivos da razão, mas sim pelo efeito manada que tem difundido principalmente pelos jovens, algo que vemos como extremamente grave, pois isso acaba por consequenciar em uma regressão moral na sociedade como um todo, neste contexto em específico o próprio método socrático torna-se algo de extrema importância a ser difundido, pois a regressão da moralidade social do mundo na qual nós vivemos pode acabar afetando principalmente o próprio meio holístico, fazendo com que toda expansão consciencial que conquistamos até aqui acabe sendo não apenas desvalorizado como também corre o risco de não ser passado para frente, por esse mesmo motivo nós da “Cura Cristalina” fazemos um apelo para que os irmãos sementes estelares saiam cada vez mais da zona de conforto e foquem mais a sua centelha nos estudos, pois muitas sementes estelares que encontram-se nesse orbie vieram como tendo uma de suas missões também ajudar na expansão da consciência da humanidade.
A Missão de desmistificação por meio da ciência moderna é importante. Muitos membros da elite acadêmica científica influenciam na opinião de muitos universitários, isso tem um lado positivo e negativo, o lado positivo é que a presença do senso crítico como dizemos anteriormente é de extrema importância, pois o senso crítico acaba por criar uma resistência contra a regressão das descobertas científicas, por outro lado, isso acaba por tirar o poder de questionamento do jovem, a “rebeldia” sobre a fome de respostas que é acesa principalmente nas almas jovens acaba por sofrer um certo bloqueio pois muitos daqueles que apresentam pesquisas inovadoras nas academias acabam por sofrer o famoso e conhecido “cancelamento” social no meio acadêmico.
Insight Astral – “Em planetas de oitava dimensão que se encontram na constelação de Andrômeda a Arte e a Ciência são sinônimos.”
A Integração da Ciência e da Espiritualidade
A ciência moderna tem se aproximado cada vez mais da espiritualidade, reconhecendo que muitos dos princípios esotéricos têm fundamentos científicos. Walter Russell, um renomado cientista e filósofo, é um exemplo de como a ciência e a espiritualidade podem convergir. Russell propôs que o universo é cíclico e que tudo está em constante movimento e transformação, conceitos que ressoam com as leis esotéricas de polaridade e compensação.
Russell também falou sobre a Lei da Compensação, que afirma que para cada ação há uma reação igual e oposta, um princípio que encontramos na física moderna. Além disso, ele explorou a ideia de que a consciência humana pode influenciar a realidade física, um conceito que está sendo cada vez mais estudado pela ciência moderna através da física quântica.
Esses estudos mostram que a ciência e a espiritualidade não são campos opostos, mas sim complementares. Ao integrar esses conhecimentos, podemos alcançar uma compreensão mais profunda do universo e de nós mesmos, promovendo um equilíbrio entre o racional e o espiritual.
Recentemente muitos conhecimentos avançados que conectam-se com os conhecimentos ancestrais advindos do continente africano tem sido revelada por etapas de forma alinhada com a ciência, isso tem animado bastante os despertos apreciadores de estudos mais avançados e vendados pelos céticos e pela elite acadêmica retrógrada. Nos últimos dias o Ator de Hollywood Terrence Howard foi no famoso podcast Joe Rogan Experiênce falar de muitos conhecimentos avançados como estes, e em algumas de suas falas sobre as pesquisas que o ator tem feito o cientista filosófico Walter Russell também foi citado, isso mostra que apesar de muitas coisas não positivos que temos presenciado no mundo atual, estamos avançando.
Conclusão
Ao longo dos milênios, a humanidade tem sido moldada por uma série de narrativas impostas por diversas instituições, incluindo religiões e poderes políticos. Essas narrativas, muitas vezes, serviram para consolidar o controle sobre populações, apagando culturas ancestrais e distorcendo conhecimentos valiosos. A imposição de medo e a manipulação de arquétipos são ferramentas poderosas que têm sido usadas para manter o status quo e suprimir a autonomia individual.
A história nos mostra que muitos dos conhecimentos esotéricos e filosóficos que poderiam ter contribuído para uma evolução mais harmoniosa da humanidade foram sistematicamente suprimidos ou distorcidos. Desde a Inquisição, que perseguiu aqueles que detinham conhecimentos considerados heréticos, até a colonização, que impôs novas culturas e religiões sobre as populações nativas, o resultado foi uma perda significativa de sabedoria ancestral.
No entanto, é importante reconhecer que a interconexão social e o intercâmbio cultural também trouxeram avanços significativos. A filosofia grega, por exemplo, apesar de ter sido influenciada por conhecimentos egípcios e de outras culturas, desenvolveu-se de maneira única e teve um impacto duradouro na evolução do pensamento humano. A ciência e a espiritualidade, quando trabalhadas em conjunto, têm o potencial de levar a humanidade a novos patamares de compreensão e harmonia.
A “Cura Cristalina” acredita que a verdadeira evolução da humanidade virá quando conseguirmos integrar esses conhecimentos ancestrais com as práticas modernas, promovendo um equilíbrio entre o racional e o espiritual. Ao revisitar e resgatar esses conhecimentos, podemos construir um futuro mais consciente e harmonioso, onde o medo não seja mais uma ferramenta de controle, mas sim um impulso para a busca de uma verdade mais profunda e universal. Os cristais são capazes de curar, o conhecimento também.
Fontes Históricas e Acadêmicas
- Carl Jung e os Arquétipos: Jung, C. G. (1964). Man and His Symbols. New York: Doubleday.
- Origem da Filosofia no Egito: Obenga, T. (1992). Ancient Egypt and Black Africa. Karnak House.
- Experimento de Milgram: Milgram, S. (1974). Obedience to Authority: An Experimental View. Harper & Row.
- Escala de Consciência Hawkins: Hawkins, D. R. (1995). *Power vs. Force: The Hidden Determinants of Human Behavior. Hay House.
- História da Filosofia: Noguera, R. (2015). Entrevista para O Globo, 23-12-2015.