A Cura do Sagrado Feminino

Somos muito mais do que quando individualizados

A Cura do Sagrado Feminino

Vocês já devem ter ouvido que todos nós apresentamos um lado feminino e um masculino, e é verdade. Nós somos feitos de dualidades que se completam e que, para funcionar bem, devem estar em equilíbrio. As energias masculina e feminina.

Uma das formas de entender este conceito está em um dos princípios da Medicina Tradicional Chinesa que consiste no equilíbrio entre duas forças vitais que se opõem e se complementam o Yin e o Yang.

Aqui não estamos falando em sexo biológico e de genética, mas sim nas forças que estão presentes em todos os indivíduos: as polaridades das energias Yin e Yang, que representam a Feminilidade e a Masculinidade, respectivamente.

Para entender essa dualidade, vale exemplificar:

  • Yang: força associada ao Sol, à luz, ao dia, ao calor, ao “Masculino”;
  • Yin: associada à Lua, escuridão, à noite, ao frio, ao “Feminino”.

Quando nos referimos ao Sagrado Feminino e ao Sagrado Masculino nos referimos, então, a essas qualidades energéticas criadoras de tudo o que existe. Essas energias devem estar em harmonia dentro de nós e assim à nossa volta.

O Sagrado Feminino tem a intenção de resgatar o culto do corpo feminino e a conexão com a natureza que nossas ancestrais tinham.

Já o movimento Sagrado Masculino vem rever o desequilíbrio causado pela repressão imposta aos homens há séculos, como:

  • Conceitos de que o homem deve ser o mais forte;
  • De que nunca deve chorar ou demonstrar fraqueza;
  • Que deve reprimir suas emoções;
  • Que não erra e que deve ser superior à mulher, quando na verdade devem se completar;
  • Entre outros.

Ao revermos esses conceitos e modificá-los, podemos reequilibrar ambas as energias feminina e masculina, não só dentro de nós, como no planeta como um todo. Uma vez que estamos com essas energias em equilíbrio, manifestamos esse mesmo equilíbrio à nossa volta. A energia que enviamos é a energia que recebemos de volta.

Tudo isso é muito novo para mim também, mas já passei por muitos processos de auto-análise e curas internas — em sua maioria de forma intuitiva — e, ao montar este texto, pude finalizar alguns desses processos.

posso evidenciar mulheres que:

  • Acham muito estranho a relação com o sangue menstrual e o cultivo da natureza (sentem vergonha ou nojo);
  • Sentem dificuldade em entender que aqui não há dogmas religiosos e sim o conhecer a si mesma (o conflito com o que se sente e as obrigações impostas por uma determinada religião);
  • Acreditam que a única forma de sobreviver a este mundo é através de uma competição sem fim (no campo profissional ou na busca do corpo perfeito em comparação às outras);
  • Estão em constante busca por algo que não se sabe o que é (aquela angústia sem explicação, sintomas físicos sem explicação, a busca sem fim);
  • Apresentam dificuldade em aprender quais são seus limites e como expor suas vontades;
  • Possuem conflito em ter que ser algo que não querem (maternidade, matrimônio), a vida cotidiana sem propósito ou perspectiva.

A vida é feita de desafios, isso é fato, mas quando nos entendemos, quando estamos em equilíbrio (corpo físico, mente, emoções e energia) encontramos as soluções com mais facilidade.

O Útero

O útero vai muito além do órgão que serve de local para o desenvolvimento de um feto, é um centro energético onde pulsa o Sagrado Feminino, nossa intuição e instintos. É o portal de conexão com a Grande Mãe Natureza.

Quando a mulher aprende a ver dessa forma, ela é capaz de:

  • Despertar seu amor-próprio;
  • Passar a amar e respeitar seu corpo como é;
  • Entender seus ciclos;
  • Aceitar seu jeito de ser, sua aparência e sua ancestralidade;
  • Entrar em contato com sua autoestima;
  • Aflorar a intuição e confiar no que sente, fazendo o que precisa ser feito, sem dificuldade.

Traumas e memórias de abusos (sofrimento, tristeza, rejeição, mágoas) podem bloquear esse centro de energia; ao reequilibrá-lo, seus relacionamentos interpessoais mudam e ela passa a atrair pessoas que estão na mesma sintonia.

Ao entrar em contato com o Sagrado Feminino, a mulher ressignifica relacionamentos passados e passa a agradecê-los, porque entende que servem de aprendizado, por exemplo.

Todos os saberes ancestrais estão registrados em nosso ventre:

  • Amor incondicional;
  • Resiliência;
  • Magia;
  • Sabedoria;
  • Práticas de conexão de nossas ancestrais.

O mais legal é que podemos conectar e resgatar toda essa força do despertar do Sagrado Feminino, basta querer e treinar.

Como fazemos parte da natureza é natural que tenhamos ciclos. Esses ciclos recebem influência da lua.

  • Lua Cheia: corresponde à fase da ovulação, hora de expandir. Do arquétipo da Mãe, a que cuida, acolhe e tem magnetismo sexual.
  • Lua Minguante: corresponde à fase pré-menstrual, momento de se recolher e se preparar para a próxima fase.
  • Lua Nova: corresponde à fase menstrual, é a hora de se transformar e plantar a lua. O arquétipo referente a essa fase é a Bruxa Anciã, a sábia.
  • Lua Crescente: corresponde à fase pré-ovulatória, após a limpeza temos que nos preparar para a expansão. O arquétipo aqui é o da Donzela.
  • Plantar a lua;
  • Massagem intuitiva;
  • Círculo de mulheres;
  • Entre outros.
  • Óleo essencial de Ylang Ylang: o óleo do resgate do amor-próprio.
  • Óleo essencial de Gerânio: o óleo da feminilidade.
  • Óleo essencial de Camomila: o óleo da calma e serenidade.
  • Óleo essencial de Sálvia Esclareia: o óleo da percepção.
  • Óleo essencial de Rosa: o óleo do amor e da beleza.
  • Óleo essencial de Artemísia: o óleo da força interior feminina.

Entre em contato com a natureza

  • Ouvir o som da chuva e sentir seu aroma;
  • Cultivar uma plantinha;
  • Ir viajar para lugares que possa entrar em contato com a natureza;
  • Colocar os pés na grama ou na terra;
  • Ir passear em um parque ou pracinha;
  • Entre outros.

–A natureza é feminina e nos proporciona a conexão com quem somos. —

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